Alanina Aminotransferase (ALT): o que é e o que significa TGP alto - Tua Saúde
Também chamado de alanina aminotransferase (ALT). É um exame laboratorial utilizado para verificar a função do fígado. Este exame avalia os níveis de TGP no sangue. É uma enzima que é produzida por células do fígado. Em indivíduos saudáveis, os níveis de TGP no sangue são baixos. Quando o fígado está com problemas essas quantidades sobem. Porém, níveis mais altos que o normal dessas enzimas não indica, necessariamente, uma doença hepática estabelecida. A causa mais comum de moderadas elevações dessas enzimas é o fígado gorduroso (esteatose). Pode estar aumentada em diversas doenças do fígado, como hepatite, cirrose, uso de álcool, câncer do fígado, entre outras. Os valores normais variam de laboratório para laboratório, ficando, porém, o limite ao redor de 40 e 50 U/L. Níveis acima de 150 U/L sugerem fortemente doença do fígado. Com os novos níveis máximos foi possível diagnosticar 80 dos casos de participantes com hepatite C, provavelmente infectados nos últimos 12 meses por serem usuários de drogas injetáveis. Entre os participantes 81 deles eram usuários de drogas sendo comprovada uma taxa de infecção de pelo menos 3,7 ao ano nesse grupo especifico. Valores de ALT são iguais ou superiores aos de AST na maioria dos pacientes com hepatite viral ou icterícia pós hepática. Nos casos de cirrose hepática ou hepatite alcoólica, os valores de ALT são inferiores aos de AST. Elevações de ALT também são relatadas na polimiosite, dermatomiosite e rabdomiólise. No infarto agudo do miocárdio os valores de ALT encontram-se dentro do intervalo de referência ou ligeiramente aumentados.
Exame de transaminase piruvica - Interessante a conclusão do estudo, pois as transaminases já são praticamente parte integrante do hemograma. Vemos que se for diminuído o nível máximo, o qual é um nível de alerta para que qualquer médico realize uma estratégia de diagnostico especifico para o fígado, muitas doenças hepáticas poderiam ser diagnosticadas em fases mais precoces, deixando o paciente em melhores condições para tratar da doença.
Conforme os resultados, caso uma delas apresente resultados muito
mais elevados que as demais o médico poderá orientar a estratégia
do diagnostico, já suspeitando se tratar de excesso de ingestão
de bebidas alcoólicas, alterações por medicamentos, depósitos de
gordura no fígado, hepatites por vírus, problemas nos músculos ou
no coração, etc. Além disso, alguns remédios, como o paracetamol,
mesmo em doses normais, podem causar hepatite medicamentosa e
alterar os exames de TGO e TGP. Entenda melhor o que é a hepatite
medicamentosae como é feito o tratamento. Os pesquisadores
objetivam procurar um valor seguro para criar uma nova definição
para o limite superior normal da transaminase ALT (TGP), definir
as implicações e associações que podem elevar a ALT (TGP), e
entender fatores de risco e associações com a hepatite C. Este
artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de
seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
D van der Poorten, D Kenny, T Butler, and others. Liver Disease
in Adolescents: A Cohort Study of High-Risk Individuals.
Hepatology 46(6): 1750-1758. December 2007. Dr. Eduardo José
Brommelstroet Ramos é graduado em Medicina pela Universidade
Federal do Paraná desde 1998.
Fígado, Pâncreas e Vias Biliares
O exame de TGO e TGP é indicado para avaliar o funcionamento do fígado e/ ou para investigar a presença de alguma alteração nesse órgão quando existem sintomas como dor ou inchaço abdominal, pele e/ou olhos amarelados, náusea,vômito, cansaço excessivo, mal-estar geral, febre, perda do apetite, emagrecimento sem causa aparente, coceira, fezes claras ou urina escura, por exemplo. Veja outros sintomas de doença no fígado. Além de avaliar os níveis de TGO e TGP, para confirmar a lesão no fígado e a sua extensão, o médico aplica a razão de Ritis, que é a razão entre os níveis de TGO e TGP e que quando superior a 1 é indicativo de lesões mais graves, devendo o tratamento ser iniciado o mais rápido possível para evitar a progressão da doença. Além disso, o exame de TGO e TGP também pode ser indicado pelo médico nos casos de outras doenças que podem prejudicar o fluxo sanguíneo para o fígado e interferir na sua função, como infarto ou lesões musculares, por exemplo. É uma enzima intracelular presente em grandes quantidades no fígado e no rim e em pequenas quantidades na musculatura esquelética, coração e pâncreas. É uma enzima intracelular citoplasmática que catalisa a interconversão de aminoácidos e alfacetoácidos. Quantidades mínimas são observadas na pele, no baço e no pulmão. Sua atividade nas hemácias é seis vezes maior que no plasma. Sua origem é citoplasmática e, desta forma, eleva-se rapidamente após a lesão hepática sendo, portanto, um marcador sensível da função hepática. É um marcador mais específico para a lesão hepática que a TGO. Como teste de função hepática, a ALT é mais sensível para detecção de danos do hepatócito do que para a obstrução biliar, considerada um excelente marcador hepatocelular. Encontram-se níveis elevados na hepatite infecciosa e tóxica, doença pancreática, mononucleose, cirrose, icterícia obstrutiva e carcinoma metastático. Em pacientes com infarto do miocárdio, a ALT geralmente está normal ou ligeiramente elevada. Entretanto, insuficiência cardíaca ou choque com necrose hepática concomitante pode fazer subir seus níveis. Indicações: Dosagens repetidas de TGP são úteis no acompanhamento da evolução de uma doença hepatobiliar, especialmente quando existe necrose das células hepáticas. Também pode estar relacionada a lesões em outros órgãos, como rins, musculatura esquelética, coração e pâncreas. Interpretação clínica: Nas formas graves de hepatites virais podem ser encontrados níveis séricos de a UI/L e em lesões menos graves os níveis estão entre 500 e 1000 UI/L. Níveis de TGP persistentemente altos nos quadros agudos sugerem a evolução para cronicidade. Nas hepatopatias crônicas menos graves e nas lesões focais observam-se níveis de 50 a 200 UI/L. Na colestase intra e extra hepática sem necrose hepatocelular os níveis de TGP não se elevam muito, raramente excedendo 300 UI/L. Aumentos de 2,2 vezes são observados 24 horas após colecistectomia por laparoscopia em 82 dos pacientes. Nas lesões hepáticas secundárias a choque, insuficiência cardíaca, asfixia e trauma também se observa elevação dos níveis de TGP. Aumentos menores são observados na cirrose, icterícia colestática e tumores hepáticos. A lesão hepática pelo acetaminofen é potencializada pela ingestão de álcool. Outras situações clínicas que cursam com aumento dos níveis de TGO incluem mononucleose, citomegalia, infarto do miocárdio extenso, miocardite, miosite, pré eclâmpsia, trauma muscular, rabdomiólise, polimiosite, dermatomiosite, alcoolismo crônico, filariose, queimaduras extensas, pancreatite grave e síndrome de Reye.