Exames de sangue para pneumonia
Os critérios de inclusão foram: suspeita de TB em investigação na atenção primária com um ou mais sintomas compatíveis com TB por mais de duas semanas (tosse, perda de peso, perda de apetite, hemoptise, febre, calafrios, sudorese noturna, fadiga, dor torácica, dispneia, linfonodomegalia e aumento do volume abdominal) + duas ou mais amostras de escarro negativas para BAAR ou incapacidade para produzir catarro. Foram excluídos os participantes que não tinham uma PCR de base, não completaram oito semanas de seguimento, tinham um escore de Karnofsky menor que 40, meningite tuberculosa, pneumonia por Pneumocystis jirovecii, mais de uma semana de tratamento com drogas tuberculostáticas, menos de 3 meses de terapia antirretroviral ou uso de fluoroquinolona nos últimos seis meses. Preencheram os critérios de inclusão 364 participantes: 135 (37) com TB confirmada, 114 (31) com TB possível e 115 (32) sem TB. O quociente de PCR mediano foi 15,4 (IC95 7,2 23,3) no grupo da TB confirmada, 5,8 (IC95 1,4 16,0) no grupo da TB possível e 0,7 (IC95 0,2 2,2) no grupo sem TB (p<0,0001). O quociente de PCR acima do limite superior da normalidade apresentou uma sensibilidade de 0,98 (IC95 0,94 0,99), uma especificidade de 0,59 (IC95 0,50 0,68), um valor preditivo positivo de 0,74 (IC95 0,67 0,80), um valor preditivo negativo de 0,96 (IC95 0,88 0,99) e um diagnóstico Odds ratio (diagnostic odds ratio DOR vide Glossário) de 63,7 (IC95 19,1 212,0) no grupo de TB confirmada comparado ao grupo sem TB.No nosso estudo, em análise multivariada que incluiu sexo, idade, glicemia, obesidade e tabagismo, identificamos apenas a idade como confundidora, e a associação entre AFTL e PCR elevada persiste, mesmo após ajustamento para idade, em pessoas do sexo masculino. Em análise estratificada, identificamos sexo, IMC (representando obesidade), glicemia e tabagismo como modificadores de efeito. Observamos então que a associação entre AFTL e PCR existe em homens fumantes ou ex-fumantes, não-obesos e não-diabéticos, e em mulheres obesas e não-fumantes, demonstrando que a AFTL pode influenciar em reduções nos níveis de PCR mesmo em pessoas obesas e tabagistas. Nessa perspectiva, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)16 relata que a determinação da PCR para estimativa do risco cardiovascular não se aplica a fumantes, portadores de osteoporose, diabéticos, mulheres sob terapia de reposição hormonal, uso de antiinflamatórios ou na presença de infecções. Como dito anteriormente, não é possível confirmar que o paciente irá desenvolver uma doença cardíaca apenas com base nos resultados do PCR. Por isso, o médico poderá solicitar outros exames comoeletrocardiograma, ecocardiograma,tomografia computadorizada ecateterismo. Estima-se que cerca de 57 milhões de pessoas estejam infectadas pelo bacilo da tuberculose no Brasil.
Embora o exame não indique onde há uma inflamação ou infecção, o aumento nos seus valores são preocupantes e precisam ser investigados. Além disso, quando o corpo está lidando contra um processo inflamatório, o exame de sangue também pode indicar um aumento de leucócitos, que são as células de defesa do corpo. Depois que a agulha é inserida, uma pequena quantidade de sangue é coletada em um frasco ou seringa. O elástico é então removido para restaurar a circulação e o sangue continua a fluir para o frasco. Uma vez que sangue suficiente é coletado, a agulha é removida e o local da punção é coberto com um band-aid. Este estudo mostrou que a PCR apresenta alta sensibilidade para o diagnóstico de TBEN, em pacientes infectados ou não pelo HIV, mostrando-se, inclusive, mais elevada nos pacientes coinfectados pelo HIV e TB. Quanto maior o valor da PCR, maior a especificidade e o VPN, porém menor a sensibilidade e o VPP. Desta forma, o alto VPN de uma PCR elevada sugere que uma PCR normal seria útil para excluir o diagnóstico de TB.
Esta porcentagem depende da prevalência da doença no grupo de estudo e não diferencia os achados de falso-positivos e falso-negativos. Por outro lado, o diagnóstico odds ratio (DOR) não depende da prevalência e pode ser mais fácil de ser entendido, uma vez que os OR são medidas epidemiológicas familiares. O DOR de um teste é a razão entre a chance de positividade nos doentes e a chance de positividade nos não doentes. Há uma relação muito próxima do DOR com as razões de verossimilhança (LR): Segundo o endocrinologista Mauro Scharf, o exame dePCR é feito a partir de uma coleta simplesde sangue, no qual será dosada a concentraçãoda proteína C reativa, uma proteínaproduzida no fígado e elevada no sangueem condições especiais. Não há preparações para o teste PCR. No entanto, se o sangue também estiver sendo coletado para outros testes, talvez seja necessário jejuar ou seguir outras instruções. Por isso, pergunte ao médico as orientações para os exames a serem realizados. A PCR foi dosada por kit especial, pelo método quantitativo da nephelometria (processo automatizado), em nephelômetro de última geração, calibrado a cada grupo de 100 dosagens.
O método é considerado o melhor entre os disponíveis, com sensibilidade superior a 95. Todas as PCR foram dosadas em um único laboratório, detentor do ISO-9002, padrão de controle da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica. O técnico foi único, sob supervisão e controle da bioquímica responsável pelos exames. As dosagens foram expressas em miligrama/litro e a PCR classificada em níveis de risco: baixo, PCRas < 1 mg/l; médio, de 1 a 3 mg/l; e elevado para valores >3 mg/l = risco elevado7. É importante alertar que somente o exame de PCR não é capaz de diagnosticar onde a inflamação está ocorrendo; por isso é preciso que testes complementares sejam feitos e que o médico e paciente estejam atentos a outros fatores de risco que contribuem para essas doenças. Os resultados deste estudo podem trazer contribuições para a saúde pública, na medida em que podem ser utilizados para conscientizar sobre a importância da AFTL como uma das possíveis estratégias para melhoria da saúde de grupos populacionais.
O maior desafiodos estudos que envolvem câncer e PCR é chegar à padronização dosvalores de referência, além de dados mais robustos que validem a diretarelação do aumento dessa proteína com um processo neoplásico. Mas, oque já temos são estudos que associam PCR aumentada no momento dodiagnóstico a uma pior evolução e desfecho da doença, em certos tiposde câncer, avalia.
Numa época de medicina baseada em evidências, gestores públicos e profissionais de saúde necessitam de dados de alta qualidade para embasar decisões sobre utilizar ou não um teste diagnóstico em determinada situação clínica. Para tal decisão, existem inúmeros indicadores quantitativos de desempenho de um teste diagnóstico, tais como sensibilidade, especificidade, valores preditivos, razões de verossimilhança (likellihood ratios LR), área sob a curva ROC, dentre outros. Todos são indicadores quantitativos da habilidade do teste de discriminar pacientes com a condição em questão (doença de interesse) de pacientes sem a doença. Entretanto, nenhum dos indicadores mencionados é capaz, por si só, de representar individualmente o desempenho discriminatório de um teste. A sensibilidade é apenas parte do poder discriminatório, uma vez que alta sensibilidade pode se acompanhar de baixa especificidade. Desta forma, um indicador único que contemple todos os aspectos do desempenho de um teste, por exemplo, a acurácia diagnóstica, é necessário. A acurácia diagnóstica, além de seu significado global de concordância entre o teste em questão e a referência padrão, se refere especificamente à porcentagem de pacientes corretamente classificados pelo teste sob avaliação.
Os resultados encontrados no presente estudo estão de acordo com diversos outros trabalhos que demonstraram associação entre AFTL e PCR elevada. Em estudo realizado em homens, observou-se que a atividade física tem significativo e inverso relacionamento com PCR mesmo após ajustamento para possíveis confundidores. Nesse mesmo trabalho, ao ser examinada a modificação nos padrões de atividade física após 20 anos de acompanhamento, observou-se que aqueles que eram sedentários e tornaram-se pelo menos pouco ativos apresentaram níveis de PCR parecidos com aqueles que foram pouco ativos fisicamente durante todo o acompanhamento. Aqueles que se tornaram sedentários têm níveis de PCR similares com aqueles que foram inativos durante todo o seguimento1. Em outro trabalho realizado em uma coorte de homens e mulheres com mais de 65 anos de idade, observou-se que os níveis de PCR eram mais baixos conforme o aumento nos quartis de atividade física auto-referida. Os autores referem ainda que a associação entre atividade física e PCR pode ser mediada por IMC e glicemia15.
- Papel da radiologia no diagnóstico
- Diagnóstico radiológico
- Exames de sangue
- Exames laboratoriais
- Exame deescarro
- Broncoscopia e lavagem broncoalveolar
- Exames dependendo do tipo de paciente
- Intersticial
- Infecção por Legionella pneumophila
- Lobar
Observaram-se também os níveis plasmáticos altos de PCR nos indivíduos com valores > 3,0 mg/l. Utilizou-se análise de regressão logística para estimar a razão de chances (RC) com intervalo de confiança (IC) a 95. RESULTADOS: Após análise multivariada para possíveis confundidores, encontrou-se, entre homens, RC de 0,73 (0,68-0,79) demonstrando associação inversa entre AFTL e PCR elevada apenas em indivíduos do sexo masculino. Após estratificação por sexo, obesidade, diabete e tabagismo, constatou-se associação entre AFTL e PCR elevada em homens fumantes ou ex-fumantes, não-obesos e não-diabéticos, e em mulheres obesas e não-fumantes. CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo podem trazer contribuições para a saúde pública, na medida em que podem ser utilizados para conscientizar sobre a importância da AFTL como uma das possíveis estratégias para a melhoria da saúde de grupos populacionais. O Sua Leitura indica o quanto você está informado sobre um determinado assunto de acordo com a profundidade e contextualização dos conteúdos que você lê. Nosso time de editores credita 20, 40, 60, 80 ou 100 pontos a cada conteúdo aqueles que mais ajudam na compreensão do momento do país recebem mais pontos.
Recomendam-se novos trabalhos para analisar os volumes e as intensidades de atividade física mais adequados para proporcionar benefícios mais significativos na diminuição nos níveis de PCR. Foram considerados como ativos no tempo livre aqueles que informaram participar de qualquer atividade física nos momentos de lazer, considerando a semana típica habitual12. Ou seja, o níveldetectado de PCR, fora de uma situação deinfecção, pode ser associado a uma maiorou menor chance de evento cardiovascular,especialmente em indivíduos que compõemo grupo de risco, como aqueles comdoenças ateroscleróticas e outras cardiopatiasde base, continua. O nível da proteína é medido através de um exame de sangue comum, com o objetivo de avaliar a possibilidade de uma infecção, inflamação, risco de doenças cardiovasculares, neoplasias, doenças reumáticas, traumatismos e outras condições sérias. O PCR é realizado por meio de uma amostra simples de sangue. Antes da inserção da agulha, o profissional coloca um elástico ao redor do braço para que as veias se encham de sangue. O local da punção é limpo com antisséptico.
No nosso trabalho, o IMC foi o indicador de obesidade utilizado,
e observamos que a associação entre AFTL e PCR persiste após
ajustamento para IMC e glicemia, bem como continua significativa
em mulheres obesas, após análise estratificada O médico aconselha
repetir a radiografia até observar o desaparecimento completo da
inflamação pulmonar.
Um erro frequente é comparar os sintomas do paciente e as
radiografias anteriores; de fato, a imagem da radiografia
melhora mais tarde do que o paciente.
O atraso é de alguns dias, às vezes até uma semana, por isso não
é útil repetir a radiografia 2 dias após o início do tratamento
com antibióticos, especialmente se o paciente for jovem, porque
absorve os raios X desnecessariamente.
É necessário esperar uma semana para repetir a radiografia. Para
avaliar o risco dedoença cardiovascularé feito o
exame de PCR ultrassensível, que faz uma dosagem mais precisa de
proteína C reativa. Muitas doenças cardiovasculares resultam de
dois fatores: No presente estudo, encontramos também que a AFTL
pode influenciar no aumento dos níveis de PCR em homens obesos e
mulheres não-obesas, fumantes e com glicemia normal. O
diagnóstico precoce é fundamental para o controle da doença.
Anualmente são notificados cerca de 72 mil casos novos e 4,7 mil mortes em decorrência da doença. Com o surgimento da síndrome de imunodeficiência adquirida (Aids) em 1981, observa-se, tanto em países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento, um crescente número de casos notificados de tuberculose em pessoas infectadas pelo HIV. A associação dessas duas enfermidades constitui um sério problema de saúde pública, levando ao aumento da morbidade e da mortalidade pela TB em muitos países. Há mais de uma década, caem as taxas de incidência e mortalidade por tuberculose. Nos últimos 19 anos, a tuberculose apresentou uma queda de 26 na taxa de incidência e 32 na taxa de mortalidade2. Isso porque a PCR pode estar elevada no sangue devido a qualquer situação deinflamaçãono corpo. A condição que levou a esta inflamação (doenças reumatológicas, autoimunes, entre outras) deve ser investigada mais a fundo pelo médico, com outros exames. Diagnóstico Odds Ratio (DOR diagnostic odds ratio)3: é um indicador de desempenho de um teste diagnóstico.
Ao longo do tempo, essa pontuação vai sendo reduzida, já que conteúdos mais novos tendem a ser também mais relevantes na compreensão do noticiário. Assim, a sua pontuação nesse sistema é dinâmica: aumenta quando você lê e diminui quando você deixa de se informar. Neste momento a pontuação está sendo feita somente em conteúdos relacionados ao governo federal. Até ao momento, três juízes do Tribunal da Relação de Lisboa decidiram que o jovem é obrigado a aceitar qualquer tipo de tratamento que o possa salvar. Contudo, se conseguir provar à justiça a sua "capacidade de discernimento e maturidade" pode escolher não seguir o procedimento aconselhado. PCR positivo era a forma como o resultado do exame era apresentado anteriormente quando o valor de proteína C reativa estava superior a 0,1 mg/dL (1 mg/L). O exame de PCR dava apenas resultados positivo ou negativo, sem medir especificamente a quantidade de proteína C reativa. Todavia, um jovem com 16 anos já tem, à luz da lei, alguns direitos, apesar de ser menor de idade. Assim, para recusar a transfusão quando for necessária, deverá alegar e provar, perante o tribunal de primeira instância, que dispõe do discernimento necessário para compreender as consequências da decisão e que o faz de forma livre e consciente, sem qualquer influência de seus pais ou de terceiros.
Além disso, Masciarelli afirma que é possível ter alterações no resultado se a pessoa fez atividades físicas muito intensas e de choque, como boxe ou karatê. Desta forma, é indicado evitar esses esportes antes da realização do exame de PCR.
Atualmente, a pesquisa de BAAR no escarro é o único teste diagnóstico amplamente disponível para o diagnóstico de TB. O uso da PCR pode representar um papel importante nos algoritmos de diagnóstico de TBEN em países que necessitam de novos testes diagnósticos, como a África Subsaariana, onde o estudo foi realizado, bem como no Brasil. A expectoração pode ser induzida ou espontânea, é sem dúvida o exame mais fácil de executar e menos invasivo, no entanto, nem sempre é suficiente. Com efeito, para ser adequado, devem ser respeitados determinados parâmetros: FUNDAMENTO: A atividade física no tempo livre (AFTL) pode ser identificada como a participação em qualquer tipo de movimento corporal realizado nos momentos de lazer e está associada à redução no risco de diversos agravos cardiovasculares. OBJETIVO: Verificar se existe associação entre AFTL e proteína C reativa (PCR) em adultos, na cidade de Salvador, Bahia. MÉTODOS: O estudo foi transversal, utilizando amostra composta por 822 adultos de ambos os sexos, com idade > 20 anos de idade. Foram considerados como ativos no tempo livre aqueles que, por meio de entrevista pessoal, informaram participar de atividades físicas nos momentos de lazer.
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A análisede amostras de escarro pela coloração de Gram é fundamental para entender se o micro-organismo responsável é uma bactéria:A solicitação desse exame tem crescidode forma marcante no Brasil, apesar deser um teste antigo (a PCR foi descobertana década de 1930). Além de detectar inflamaçõese infecções, o teste tem outrasaplicações. Para se ter uma ideia, elevaçõesnos níveis da proteína foram observadasem mais de 70 condições clínicasque incluem, além das infecções agudase doenças reumáticas, diferentes tipos deneoplasias (câncer) e infarto agudo domiocárdio.